Toalha Nova Não Enxuga!

Transformando Sonhos em Realidade.

Não é difícil de comparar O meu cérebro com a castanha do Pará Não é difícil de comparar Nosso cérebro com a castanha do Pará.
Hipocrisia não é mais cinismo Eu chamo de multilateralismo Afagam para cá uma disparada para lá E assim o país inteiro vai te amar!By Móveis Coloniais de Acaju.


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Primeiras notícias sobre a peça O Beijo na Terra.


Boletim Eletrônico do Guia Escolas
Peça teatral leva jovens ao “universo caipira” de São Paulo


Com o objetivo de aproximar do Teatro o público infanto-juvenil e, através de uma experiência estética, transfigurar certas experiências humanas, o autor e diretor Marcus Vinicius de Arruda Camargo produziu o espetáculo O Beijo na Terra. Pré-adolescente, pré-teen, infanto-juvenil – várias são as definições para o jovem nessa idade. Entre os 8 e 13 anos, o indivíduo inicia sua transição para a idade madura. São poucos os espetáculos voltados para essa faixa etária, pois se destinam aos adolescentes ou ao público infantil.

O Beijo na Terra é a continuidade da pesquisa que o diretor desenvolve na área infanto-juvenil. Destinado a adolescentes entre 10 e 14 anos, é um espetáculo sensível e bem-humorado, que discute o amor, as relações escolares, as amizades e a fantasia. O texto, escrito pelo próprio diretor da peça, foi premiado no Concurso Nacional de Textos Teatrais Inéditos do Ministério da Cultura em 2001 e é marcado pelo dinamismo e inventividade.

Marcus Vinicius já encenou outros espetáculos voltados para a mesma faixa etária. A peça Desce do muro, moleca! recebeu três indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem 1996, como melhor texto, direção e cenografia. Já o espetáculo Um Jeito Assim... mereceu o Prêmio APCA 98, como melhor diretor, e foi indicado para o Troféu Mambembe 98, como melhor autor. Em 2000, Marcus Vinícius encenou E sempre, e tanto, adaptação do livro Tesouros da Juventude, da psicóloga Lidia Aratangy. Ervilha Sapo Junior foi indicada para o Prêmio Femsa de Teatro Infantil e Jovem, como melhor espetáculo jovem, melhor texto, melhor iluminação, melhor cenografia e melhor música composta.

O universo regional

Camponês, caboclo, caipira, roceiro, sertanejo, capiau: que homem caipira real existiu e existe ainda hoje no interior do Estado de São Paulo? O Beijo na Terra é desenvolvido a partir desse questionamento. O roteiro utiliza como base a cultura do caipira do interior de São Paulo. A ação se desenrola na pequena cidade fictícia de Capelinha, isolada pela linha ferroviária. O trem não pára na estação da cidade por falta de passageiros para embarcar e desembarcar.

O texto, através do realismo de personagens como a Vó de Todo Mundo, Filhas do Crescente, Zarolha Preta, Caboclo Eremita, procura aproximar o jovem do imaginário do folclore brasileiro. Resgatando e transformando algumas lendas do universo imaginário do interior – o boi que voa, o homem que vira estátua, lágrimas que enchem o rio – mostra aspectos diversos da raiz da cultura paulista.

A linguagem mescla a norma culta com a língua própria do homem do interior de São Paulo. Expressões como “nóis punhemo”, ”vancê iscuitô”, “prá modi de”, entre outras, aproximam o texto da realidade do interior. Apenas quando a linguagem dificulta a compreensão das palavras é usada a grafia correta.

O cenário é a paisagem de uma das regiões mais importantes do desenvolvimento histórico do país – a tradicional região cafeeira de São Paulo. A casa da fazenda, o terreiro cimentado, as tulhas, o mangueirão, cocheiras, chiqueiros, casinhas da colônia, casas de barro batido, a Praça da Igreja Matriz. O roteiro atravessa tradições e costumes durante o desenrolar da trama: as “rodas de causos”, a velinha em promessa para Nossa Senhora no copo de óleo, o preparo do cigarro de palha, o fogão à lenha, o banho de bacia.

São 15 atores em cena que se revezam entre personagens dando maior dinâmica à encenação. A trilha musical mistura a tradicional música sertaneja, modas de viola especialmente compostas e temas com ritmos modernos. A iluminação delimita o palco em espaços de ação. A iluminação é poética valorizando os elementos do cenário. Utilizando como base os tons de âmbar, procura remeter o espectador à terra vermelha: chão de terra batida, ruas sem calçamento e roçados. O espetáculo, através de uma pequena viagem à cultura caipira, pretende que o jovem possa apreender uma experiência de mundo, ampliando suas significações e que possibilite, enfim, a sua própria transformação. Para as escolas que se interessarem, existe a possibilidade de contratar uma determinada quantidade de espetáculos, os quais poderão ser montados no próprio teatro da instituição, quando houver. Caso contrário, a alternativa é levar os alunos e professores até um outro teatro.

Para contratar o espetáculo ou obter mais informações sobre a peça teatral O Beijo na Terra, entrar em contato com Luana Oliveira, pelo telefone (11) 3746-5856 ou e-mail luanadeoli@yahoo.com.br.



Leia Mais em:http://www.seuguiaescolas.com.br/boletim.php?ano=2008&ed=052&mat=05

2 comentários:

Menina Marina disse...

Uma peça que chega pra mexer com o imaginário de adultos e crianças (que já não se diferenciam mais na platéia). Feita com muito amor desde a escrita até os personagens ganharem rostos e trejeitos. E de quebra, uma legião de torcedores pra que tudo dê certo e que já sentem o coração em jogo em meio à todo processo (ah família, namorados, amigos de dedos cruzados). Aguardo com asiedade e carinho o parto desse trabalho tão especial. Parabéns desde já a todos os envolvidos e um beijo grande e cheio de orgulho pra vc, meu amor.
Marina

Unknown disse...

A muleke até que enfim te achei, vc sumiu heim, te procurei pra caramba ia te convidar pro meu casamento mas como disse ia, pois ja casei né... Vamo marcar um almoço la em casa ou na casa da Van, pega meu nº com ela, fica com Deus, que Jesus continue abençoando sua carreira, um forte abraço do seu amigo Douglas.